Ontem depois de uma sessão de ginásio, cheguei a casa meio moribunda, quase morta de cansaço. Só me apetecia tomar um bom banho e «sofazar». Banho tomado, ligo a tv, e eis que me deparo com um filme que já não via há alguns anos e que por um motivo ou outro me toca profundamente, «Dying Young», com Campbell Scott e Julia Roberts.
Apesar de ser um filme romântico, não acho um filme demasiado lamechas.
Fala de uma realidade cada vez mais actual, o flagelo do cancro e de que forma ele nos aproxima e afasta das pessoas que encontramos nesta vida. A história, muito resumidamente, fala acerca de um jovem milionário que sofre de cancro há 10 anos e cujo pai contrata uma «enfermeira» para cuidar dele durante o tratamento de quimioterapia.
No entanto essa jovem não é uma verdadeira enfermeira, mas é ela que lhe vai proporcionar os melhores momentos da sua vida. Acabam por se apaixonar... o resto é melhor verem.
O filme faz-me pensar em como nos dias de hoje, vivemos a vida demasiado depressa, sempre à espera do amanhã, esquecendo-nos de viver o hoje.
Damos pouca importância ao que de facto é importante na nossa vida, aos pequenos pormenores que vemos como um dado adquirido, mas que, quando somos confrontados com algo menos bom, acabamos por nos aperceber como esses pequenos momentos são de facto importantes.