Após uma troca de comentários com o Paulo Nunes do blog «a vida é bella, nós é que damos cabo dela», decidi fazer um post acerca de um assunto que me toca em particular.
O machismo e o feminismo.
Sei da existência desses 2 espécimes na nossa natureza, mas de facto, sempre achei que o machismo se usava cada vez menos e o feminismo era cada vez mais ridículo.
E passo a explicar.
Estamos em pleno sec.XXI e há cada vez menos diferença entre os sexos, mas na realidade cada vez se ouve mais falar de actos tresloucados de homens onde a testosterona abunda. E dos que a mulher, para não ficar atrás, vinga-se de forma cada vez mais doentia.
Sei em primeira mão o que é conviver com um machista da idade da pedra e vos garanto, não é fácil.
Das duas, uma. Ou tomamos as rédeas da nossa própria vida e tentamos aventurar-nos por essa relação que não será seguramente fácil, ou seguimos pelo caminho da anulação pura e dura. E eu estive quase a tomar este caminho.
O machista tem uma característica muito particular. É um sedutor nato.
Sabe bem como engendrar esquemas para fazer com que a sua dama fique à mercê dos seus desejos. Desejos esses que em menos de nada se tornam ordens. E quando isso acontece, a mulher já não sabe como sair dessa teia que a enrolou.
Começa por afastá-la lentamente dos amigos, a mostrar-lhe que para serem felizes, ela terá que viver como ele decide, pois é a maneira mais virtuosa de se viver.
Em pouco tempo ela torna-se subserviente e de repente está sozinha. Os amigos foram-se, ou melhor, ela é que deixa de ter tenpo para os amigos. A mulher virtuosa é uma perfeita dona de casa. Comida a horas e de preferência que agrade ao macho, e roupinha lavada e cheirosa.
Por isso meninas, a partir do momento em que um homem vos faça mudar de roupa antes de sair de casa pois acha pouco decoro o que levam vestido. Ou se implicam com a côr de verniz, ou se acham que vão muito aperaltadas para o trabalho, insinuando uma e outra coisa...FUJAM  A SETE PÉS... isso só tem tendência a piorar!