20/07/2011

Quando ouvi nos telejornais as notas que a malta teve a português fiquei confusa, triste...acima de tudo revoltada, não sei bem com quem.
Se com o sistema, com os professores, se com o alunos.
O português sempre foi uma disciplina que adorei, talvez se deva ao facto de no ensino primário ter tido a sorte de ser instruida por excelentes educadoras. Lembro-me de todas elas (3 em 4 anos de ensino primário), e guardo ainda hoje lembranças dos métodos de ensino, do entusiasmo que elas tinham e acima de tudo, do seu desempenho e dedicação à função. Eram não só educadoras mas formadoras de carácter.
Mais tarde encontrei outras professoras igualmente boas, que me estimularam a leitura, o interesse nas matérias e não o chamado «marranço».
Todas as professoras que a maioria dos colegas achavam seca, eu achava que eram potenciais educadores, sentia-me estimulada e com vontade de ali estar.
Voltando ao assunto em questão, desde miúda que a minhã mãe me incutiu o gosto pela leitura. 1º os livros «Os Cinco», «Uma Aventura» e posteriormente devorava tudo o que me suscitasse o mínimo interesse.
O problema veio mais tarde, na hora de decidir a vertente a seguir a nível universitário... sentia-me confortável com as línguas mas sabia que teria mais sucesso profissional se enveredasse pelas ciências ou engenharias.
Contudo, e deixando-me levar pelo coração (big mistake), optei pelas línguas.
Hoje teria feito um percurso diferente, mas amaria sempre e de coração a língua portuguesa.

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